CELASTRACEAE

Salacia arborea (Schrank) Peyr.

LC

EOO:

630.262,19 Km2

AOO:

116,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Ocorre nos Estados doCeará, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro (Lombardi et al., 2012)

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Luiz Antonio Ferreira dos Santos Filho
Revisor: Tainan Messina
Categoria: LC
Justificativa:

<i>Salacia arborea</i> caracteriza-se por arbustos ou árvores. Endêmica do Brasil. Amplamente distribuída. Apresenta EOO de 540.603,387 km². Protegida por unidades de conservação (SNUC). Não apresenta nenhum potencial econômico. Bem representada em coleções científicas. Não está ameaçada no âmbito nacional, porém, devido a sua distribuição disjunta e pontual possivelmente levará a categorias de ameaça em avaliações regionais.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Não
Detalhes:

População:

Flutuação extrema: Sim
Detalhes: Apesar de ser amplamente distribuída a espécie possui poucos estudos populacionais. Machadoet al., (2004) encontraram somente um indivíduo na Mata da Lagoa, Lavras, MG. naReserva Ecológica Estadual de Jacarepiá, Saquarema, RJ, foram amostrados quatro indivíduos (Sá, 2002).

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica
Habitats: 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland
Detalhes: Espéciearbustiva ou arbórea. Folhas opostas ou subopostas, cartácea, elíptica. Inflorescênciacompacta, axilar não excedendo 1,5 cm., duas a quatro flores por inflorescência. Frutos ovais de cor amarelada (Smith, 1940).

Ameaças (2):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
Na região do Alto Rio Grande, sul de MinasGerais, a cobertura vegetal original, que compreendia um complicado mosaicocomposto de manchas de floresta, Cerrado, Campo de Altitude e Campo Rupestre, encontra-sehoje reduzida a fragmentos de vegetação primitiva, sendo a maioria dos quaisbastante perturbada pelo fogo, pecuária extensiva ou retirada seletiva demadeira. Contudo, essas florestas foram drasticamente reduzidas na região, umavez que sua ocorrência coincide com solos mais férteis e úmidos e, portanto,mais visados pela agropecuária (Machado et al., 2004).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
No Estado do Rio de Janeiro, em Massambaba, abeleza cênica da região e as praias tem fomentado uma especulação imobiliáriadevastadora e sem precedentes neste setor do litoral. Trechos indicados como dealto risco de ocupação (Muehe 1994), como o compreendido entre Itaúna e Lagoa Vermelha,vem sendo aos poucos ocupados. Também as áreas ocupadas anteriormente pela tradicionalatividade salineira vêm dando espaço a implantação de loteamentos e promovendoadensamentos populacionais nas áreas mais bem conservadas, cujo fluxo populacionalé oriundo em grande parte de regiões metropolitanas. Esse novo contingente populacional,sem tradição com a cultura local e desconhecendo os recursos e as formas de uso,exercem pressão deletéria sobre recursos bióticos e abióticos agravando aconservação dessas áreas (Araújo et al., 2009).

Ações de conservação (1):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
"Em perigo" (EN), segundo a Lista vermelha da flora de São Paulo (SMA-SP, 2004).